sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Olar

Olá, pessoas do meu Brasil varonil!! Como vão vocês?
Sim, sei que dei uma leve (?!?) sumida, aconteceu muita coisa desde minha última postagem no blog. Iniciei a faculdade, acabei sendo demitida do emprego, agora estou no último semestre em Educação Física, isto é, CORRERIA. rs
Mas, aproveitando o clima olímpico, as modalidades desportivas, não posso deixar de comentar sobre a Natação. 
Duas coisas: 
1) MICHAEL PHELPS. É, não tem o que dizer. O cara é mito, uma lenda viva, o maior atleta olímpico de todos os tempos. Não dá para deixar de parabenizá-lo pelas medalhas que vem conquistando aqui nas Olimpíadas do Rio, e realmente é uma pena que essa será a última vez que o veremos competir em jogos olímpicos. 
Eu só tenho a agradecê-lo por ter me inspirado, em 2008, a entrar para o mundo da Natação e, mesmo que eu não esteja praticando/treinando, hoje em dia, sempre serei grata a ele por tudo. E digo mais: vendo ele nadar novamente está e dando mais inspiração e, muito em breve, se Deus quiser, voltarei às piscinas. 😃

2) FIASCO DA NATAÇÃO BRASILEIRA NESSAS OLIMPÍADAS. É, meus amigos, parece que este ano, muito dificilmente teremos alguma medalha olímpica na Natação. Antes que alguém me venha falar bobagem: sim, eu sei que não somos uma potência no esporte, mas, pelo menos dos anos 90 pra cá, sempre ganhamos pelo menos uma medalha ou duas na Natação, mas este ano parece que não veremos nenhuma.
É de se pensar que, por ser uma olimpíada no Brasil, a gente meio que criou uma certa expectativa em relação a eles, talvez por isso estejamos tão decepcionados. Mas, por outro lado, tem os atletas, essa foi a primeira olimpíada de alguns deles, talvez o nervosismo de disputar um torneio desse porte, pela primeira vez na vida, os tenha atrapalhado na hora das provas e os impediu de chegarem mais longe. Mas, mesmo atletas veteranos, como o Thiago Pereira, grande chance de medalha (mas chegou em sétimo na final), podem ter sentido a pressão de competir em casa e por isso não tenham obtido sucesso. Uma coisa curiosa me chamou atenção sobre eles: todos, ou quase todos, se esforçaram demais no começo de suas provas mas sempre acabaram se cansando no final (naturalmente) e isso os atrapalhou demais. Parece que adotaram a estratégia de forçar demais no começo, para saírem na frente, mas não contaram que se cansariam depois. Resultado: ZERO medalhas para o Brasil.
A pergunta que fica é: e agora? Como vai ser o próximo ciclo olímpico? Como esses atletas irão se preparar para as próximas olimpíadas? Ok, sei que falta incentivo por parte do governo e tudo mais, mas, no caso da Natação, houve até um certo investimento neles e a impressão que dá é a de que alguns só estavam ali por estar. Esse papo de "nadar para melhorar o tempo", em plena olimpíada, pra mim, não cola, desculpem. Enquanto nadadores dos EUA, Japão, Hungria e outros vêm para ganharem muitas medalhas, o Brasil ainda se contenta em "ter chegado na final" ou "ter melhorado sua marca pessoal". Concordo que o importante é competir, mas dar o sangue ali, TENTAR de fato ganhar a medalha, não custa. Fica um sentimento de frustração, sim, pois essa geração, que vê os Jogos Olímpicos pela primeira vez, não vai ter um nadador brasileiro em quem se inspirar tão cedo. Lembro que as Olimpíadas de Beijing 2008 me inspiraram a entrar para a Natação, mas não foi somente com o Phelps. César Cielo também me inspirou muito, na época. Em 2012, tivemos a prata do Thiago Pereira, além do Bronze do Cesão, que, com certeza, devem ter inspirado muitos brasileiros a nadarem.
Há muito o que melhorar, trabalhar. Creio que o fracasso da nossa natação nessas olimpíadas vai servir de lição para que, nas próximas, tenhamos novamente medalhistas olímpicos que nos inspirem e que inspirem principalmente os novos (futuros) atletas. 😃
Beijos a todos.
Tais.